Amigos...

sábado, 30 de julho de 2011

Sem definição... só sentimento!




Como diria Clarice... ela mesma... a Lispector...

"A felicidade aparece 
para
 aqueles que reconhecem 
a importância
 das pessoas
 que passam
em 
nossas vidas..."


*Em especial as que passam e ficam...

Tenho em minha vida
pessoas iluminadas... 
E, pela falta
de um termo
mais adequado...
Costumo chamá-los de Amigos...

Compartilhando a autoria do blog...
Agora, passamos a ser Nós...

*À quem, dos queridos amigos, interessar aqui escrever... Solicite acesso!*
Toda manifestação de bem será promovida...


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Passagens



Divagando
em pensações.
Na aliteração de ideias,
fluxo inconstante
Como que por abdução, me vou...
Incertezas...
Me vejo,
como em um delírio
protegida,
não estou lá...
Olhando para trás
Contemplo imagens dispersas
Resquícios de lembranças desfocadas,
Serão elas cenas de filmes?
Reluto em olhar.
Confusão...
Estive mesmo naquele instante?
Sei lá,
mas o lugar não é estranho...
Atuei naquelas cenas
ou o que vejo são personagens?
Não tenho certeza,
Os dias passaram despercebidos?
Foram eles mil dias,
ou mil vezes a repetição do mesmo dia?
Convicção...
De alguns sinto saudades,
dos bons...
mais incertos do que ruins...
Depois de acostumar-me a viver pela metade
aos poucos
fui tomando o meu campo de visão
como o limite do meu mundo...
Lembrar ainda faz sentir
mas o que são as marcas
senão resultados da vivência...
Resquícios de constante construção.
Determinação...
Querendo ouvir,
subitamente ouvi alguém que me chamava
Contemplando uma saída,
e guiada pelo ímpeto da vontade, fui...
Sistemático senso de direção
Liberdade, enfim...
E, como quem acorda de um sonho,
finalmente posso seguir,
Respiro...
ouço o meu coração...
ele anseia por coisas novas
fundamentadas em amor...
De posse da minha vida
Posso ser o que quiser...
Desejo fazer coisas que me façam feliz,
e pouco a pouco,
ser sempre melhor...
Das experiências faço versos,
só não as aproveita quem não quer... 
                                                                             [Verônica Pacheco]

quinta-feira, 28 de julho de 2011

Igual... Desigual...




Eu desconfiava;

Todas as histórias em quadrinhos são iguais.

Todos os filmes norte-americanos são iguais.

Todos os filmes de todos os países são iguais.

Todos os best-sellers são iguais.

Todos os campeonatos nacionais e internacionais de futebol são iguais.

Todos os partidos políticos são iguais.

Todas as mulheres que andam na moda são iguais.

Todas as experiências de sexo são iguais.

Todos os sonetos, gazéis, virelais, 

sextinas e rondós são iguais, e todos,

 todos os poemas em verso livre são enfadonhamente iguais.

Todas as guerras do mundo são iguais

Todas as fomes são iguais

Todos os amores são iguais, iguais, iguais.

Iguais todos os rompimentos

A morte é igualíssima.

Todas as criações da natureza são iguais.

Todas as ações, cruéis, piedosas, ou indiferentes, são iguais.

Contudo, o homem não é igual a nenhum outro homem,

bicho ou coisa.

Ninguém é igual a ninguém.

Todo ser humano é um estranho ímpar."

"A paixão medida".


[Carlos Drummond de Andrade]

terça-feira, 26 de julho de 2011

Revolução




Alvo fácil… sentimental, subconsciente.
Ilustre, mártir.
Território subversivo…
Insólito coração.
Ali onde habitam os tesouros
achados preciosos de inefável valor,
A adversária… proeminente entre os sentidos
Salienta-se, faz-se ouvir,
Circunspecta razão…
via constante de possíveis acertos
e sucintas decisões.
Na adversidade,
Cada um não é um, é meio…
e solitário desvirtua-se de si.
Nada ganha quem tudo perde…
Sentimentalmente afetada, contemplo a impressão a esvair-se,
argumentos da dúvida, real situação
Ainda e sempre impera a vontade,
mas esta mesma regida pela emoção.
Na razão também pode-se desnortear
Justo que nenhum diagnóstico é unânime,
a dor também é exímia ao ensinar.
Revolução de titãs, batalhas internas,
Todavia, em todas as vias…
diante das resistências impostas
Vencida… Contrariada…
lânguida, renuncia a guerreira.
Entrega os pontos,
Contraponto que a voz sabe cantar…
Eu lírico, consciência íntima,
Revolução dentro de mim,
Quem vence? Quem perde?
Ninguém!
Destreza do bom-senso pelo qual se encontra o óbvio…
O infinito, aos cântaros transborda emoção,
E o que deveras permanece é o amor que ali habita,
o senhor da terra, transgressor das regras…
Despindo-se da indumentária de dúvidas
volta-se ao espelho e contempla-se novamente completa!
Duas partes em uma…
À revelia, o amor!
[Verônica Pacheco]
Publicado em  por Verônica 

Controverso

Buscando Sonhos...

Eu e a vida...

Com os pensamentos soltos no ar
contemplo algumas passagens da vida,
Divagando momentos
vejo quão grande é a necessidade em se sonhar,
Sonhando têm-se sempre um caminho,
um norte, a esperança de chegar…
Quem não sonha, não vive de verdade,
Se não sabe que pode,
Nem sequer pensa em tentar…
Não importa há quanto tempo esteja buscando um ideal,
Nunca é tarde para alcançá-lo…
De sonhar não se cansa,
já são tantos os ideais…
Desde que, descobertas as asas,
nada as impede de voar…
Tendo todas as vontades direcionadas,
E muitas possibilidades de acertar,
que diferença fará quantas serão as dificuldades?
O que vale é arriscar…
De que matéria são feitos os seus sonhos?
Os meus posso dizer que são resultados
da minha quase insana necessidade de ter sempre algo a realizar!
[Verônica Pacheco]