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sábado, 5 de maio de 2012

Faz de Conta...




1,2,3...

Passos ávidos equilibram-se
na aventura do meio-fio...
O coração anda aos saltos
em busca de novos caminhos...
Mais uma vez o rumo se fez,
e desta vez deram-lhe asas!
A possibilidade de ousar...
Poderia com as suas palavras,
muitas outras vidas significar.
Tinha nos olhos muitos ideais,
e nos braços, infindos abraços,
Toda vida queria abraçar!
Acreditava na magia que habita
em cada semente,
No indescritível processo de aprendizado...
Onde se deixa em cada pedacinho de sonho plantado,
um gesto de amor esperando brotar.

Eram tão simples os momentos,
feitos de pequenos detalhes...
A euforia da espera
o contato com o mundo
na biblioteca...
E tantos beijos...
Tantos abraços apertados...
Quantos seriam eles?
Nem sei!
O que sei é que em um só dia
eram tantos carinhos sinceros,
sorrisos de ternura e verdade,
Que algumas pessoas precisariam
de anos para os receber...
Os sentidos vibram, o instinto quer ousar..
A hora do conto é como um canto,
de onde surgem todos os imaginários encantos,
Entonações, ritmos, melodias,
e tudo o que respira quer cantar!
Quando escuta-se uma história contada pela voz do coração
ela sai do livro e dentro da gente vem logo morar!
Ali, quem conta um conto, não aumenta só um ponto,
mas vários pontos de luz que lá no futuro haverão de brilhar...
Como bolhas de sabão soltas ao vento,
a euforia se veste de inquietação,
E cada olhar, cada gesto...
é uma busca constante por mais e mais informação...
Toda a história sempre tem
um pedacinho da história de cada um.
E em cada página, a possibilidade,
de mudar para melhor a vida de alguém.
Significa, enfeita, adapta, ameniza, prepara...
Canta, conta... reconta.
Escuta... Ensaia o passo.

Silencia. Interioriza.
Ah! Como o caminho é belo...
muitas árvores e um jardim.
No meio das flores há borboletas,
também pedras, sinto um cheiro bom
que parece ser de capim.
As luzes que vejo ainda são as mesmas,
e brilham como nunca!
A brisa tem o aroma do colo da avó...
Quem dera voltar no tempo
e poder fazer de conta
que não há na terra
sequer uma criança triste,
E que toda a maldade que existe,
está para acabar...

...98, 99, 100!
Lá vou eu,
Quem não se escondeu é meu!

E lá vai ela de novo à procura de novas rimas,
boas histórias que outros queiram ouvir e  também contar...
A propósito...
Quem quer brincar de inventar?

Era Uma Vez...
ao contrário do que alguns pensam, nunca acaba,
Porque em cada "canto" desse mundo redondo,
há um encanto esperando Fantasiar!

(Verônica Pacheco )