A insensatez de minh’alma inquieta meu ser,e repleta de questionamentos me lanço,como um barco sem velas, ao mar,à procura de um cais só encontro o infinito…Não hei de afogar-me em mágoas então,O ar rarefeito me faz respirar devagar…As tempestades que habitam meu âmago me levam e trazem,Ao mesmo vento que voo, volto…Há um universo amplo bem aqui, no meu peito,hei de encontrar-me nesse lugar…E frente à frente comigo, não necessito palavras,A essência do meu eu imutável é desde sempre a mesma,A verdade, eu sinto…Nada mudou em mim…Alheia às intempéries do caminho,e as influências externas,Sou absolutamente eu mesma,Demasiado humana…Insaciável de sonhos e esperanças,Extremamente Sentimental…!
[Verônica Pacheco]
Um comentário:
Dentro de um ovo nos chocamos ovo a nos chocarmos sensíveis...
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