Caminhos às cegas...
Noites sem sono nem lua,
Instintos que se postam
ao sol, à luz, ao calor...
Libertos, evaporam,
Resquícios de sentimentos.
Resquícios de sentimentos.
A retórica da certeza passa pela abstração do sonho,
E destituída dos artifícios da razão e da consciência
Passa a ser sentida.
Causa justa...
Sem data nem hora marcada,
Sôfrego suspiro de esperanças...
Ante aos abismos de fúrias impostas,
Dispostas à defesa sem culpa.
Inocentes e indolores marcas.
Olhares.
Palavras.
Sintomas.
Verdades.
E quanto ao tempo,
Só vaidade...
Quem sou eu?
Prostrada ao reflexo vão,
Insisto em abrandar
a imagem em mim já distorcida.
Impeço o passo,
Distorço o fato da lisonjeira vontade.
Invariável...
Abstrato.
A falta que faz a fala
quando nos falha o olhar...
Corrompe.
Invade.
Fere sem sentir.
Dói sem doer.
Dá, depois toma...
Sente, depois chora...
Olha sem nunca ver.
(VerônicaPacheco)
3 comentários:
Que jogo paradoxal mais bonito, amiga. Muito lindo. Parabéns! Beijos <3
Bom que gostou querida! Fiz o que me sugeriu... escrevi!
Abraço e sonho... =)
Gostei! Beijinhos :)
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