De todas as coisas complexas,
um todo sempre vazio
Dos lugares, do céu e do mar...
Do ar rarefeito
que me resta res(pirar)
Do ser... do estar...
Sinto tanto nada
Tanto "tudo"
desperdiçado...
Sentimentos
despedaçados
pelo egoísmo possesso
me deixa ao menos suspirar
Pessoas vazias
repletas de teorias rasas,
Gente de alma pesada
naufragando nas suas próprias poças
águas... mágoas.
Frases prontas,
Erros velados sendo compartilhados
A superficialidade sendo cultuada
Ideias sem nexo, vida sem vida
Estradas de via dupla
sem horizonte, sem fluxo...
E as horas passam
Se encontram...
e desencontram
Horas iguais
dias e dias
sem sentido
E o tempo
vai-se indo...
E eu aqui...
de longe, e tão perto
Observando o vácuo,
esperando que o tudo
finalmente se faça...
que a esperança se refaça!
(Verônica Pacheco)
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