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terça-feira, 26 de julho de 2011

Intempéries...


A insensatez de minh’alma inquieta meu ser,
e repleta de questionamentos me lanço,
como um barco sem velas, ao mar,
à procura de um cais só encontro o infinito…
Não hei de afogar-me em mágoas então,
O ar rarefeito me faz respirar devagar…
As tempestades que habitam meu âmago me levam e trazem,
Ao mesmo vento que voo, volto…
Há um universo amplo bem aqui, no meu peito,
hei de encontrar-me nesse lugar…
E frente à frente comigo, não necessito palavras,
A essência do meu eu imutável é desde sempre a mesma,
A verdade, eu sinto…
Nada mudou em mim…
Alheia às intempéries do caminho,
e as influências externas,
Sou absolutamente eu mesma,
Demasiado humana…
Insaciável de sonhos e esperanças,
Extremamente Sentimental…!
[Verônica Pacheco]

Um comentário:

Edu Lazaro disse...

Dentro de um ovo nos chocamos ovo a nos chocarmos sensíveis...