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terça-feira, 26 de julho de 2011

Revolução




Alvo fácil… sentimental, subconsciente.
Ilustre, mártir.
Território subversivo…
Insólito coração.
Ali onde habitam os tesouros
achados preciosos de inefável valor,
A adversária… proeminente entre os sentidos
Salienta-se, faz-se ouvir,
Circunspecta razão…
via constante de possíveis acertos
e sucintas decisões.
Na adversidade,
Cada um não é um, é meio…
e solitário desvirtua-se de si.
Nada ganha quem tudo perde…
Sentimentalmente afetada, contemplo a impressão a esvair-se,
argumentos da dúvida, real situação
Ainda e sempre impera a vontade,
mas esta mesma regida pela emoção.
Na razão também pode-se desnortear
Justo que nenhum diagnóstico é unânime,
a dor também é exímia ao ensinar.
Revolução de titãs, batalhas internas,
Todavia, em todas as vias…
diante das resistências impostas
Vencida… Contrariada…
lânguida, renuncia a guerreira.
Entrega os pontos,
Contraponto que a voz sabe cantar…
Eu lírico, consciência íntima,
Revolução dentro de mim,
Quem vence? Quem perde?
Ninguém!
Destreza do bom-senso pelo qual se encontra o óbvio…
O infinito, aos cântaros transborda emoção,
E o que deveras permanece é o amor que ali habita,
o senhor da terra, transgressor das regras…
Despindo-se da indumentária de dúvidas
volta-se ao espelho e contempla-se novamente completa!
Duas partes em uma…
À revelia, o amor!
[Verônica Pacheco]
Publicado em  por Verônica 

4 comentários:

Edu Lazaro disse...

Somos anjos de uma asa só...

Rodrigo G. de Freitas disse...

Agora posso te seguir né, e como é bom poder fazer parte do teu blog, pois suas palavras ampliam meu crescimento.

SIMONI SANTOS disse...

Ao ler senti-me voltando pro meu lugar...

marialds disse...

Ola amiga, excelente texto eu não me enganei sempre percebi que eras uma escritora.