Amigos...

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Passagens



Divagando
em pensações.
Na aliteração de ideias,
fluxo inconstante
Como que por abdução, me vou...
Incertezas...
Me vejo,
como em um delírio
protegida,
não estou lá...
Olhando para trás
Contemplo imagens dispersas
Resquícios de lembranças desfocadas,
Serão elas cenas de filmes?
Reluto em olhar.
Confusão...
Estive mesmo naquele instante?
Sei lá,
mas o lugar não é estranho...
Atuei naquelas cenas
ou o que vejo são personagens?
Não tenho certeza,
Os dias passaram despercebidos?
Foram eles mil dias,
ou mil vezes a repetição do mesmo dia?
Convicção...
De alguns sinto saudades,
dos bons...
mais incertos do que ruins...
Depois de acostumar-me a viver pela metade
aos poucos
fui tomando o meu campo de visão
como o limite do meu mundo...
Lembrar ainda faz sentir
mas o que são as marcas
senão resultados da vivência...
Resquícios de constante construção.
Determinação...
Querendo ouvir,
subitamente ouvi alguém que me chamava
Contemplando uma saída,
e guiada pelo ímpeto da vontade, fui...
Sistemático senso de direção
Liberdade, enfim...
E, como quem acorda de um sonho,
finalmente posso seguir,
Respiro...
ouço o meu coração...
ele anseia por coisas novas
fundamentadas em amor...
De posse da minha vida
Posso ser o que quiser...
Desejo fazer coisas que me façam feliz,
e pouco a pouco,
ser sempre melhor...
Das experiências faço versos,
só não as aproveita quem não quer... 
                                                                             [Verônica Pacheco]

Um comentário:

Edu Lazaro disse...

Certas passagem nos levam ou nos trazem. Certas outras, se bloqueiam, são erradas, barragens. Sempre temos que passar, juntos com tudo, e ir...